Acessibilidade | Cores: Normal - Alto Contraste | Tamanho do Texto: Diminuir - Aumentar

Conselho Regional de Psicologia Santa Catarina - 12ª Região



Delegadas(os) do CRP-SC participam do 10º Congresso Nacional da Psicologia


Delegadas(os) do CRP-SC participam do 10º Congresso Nacional da Psicologia
2019-06-11

Entre os dias 30 de maio a 2 de junho, em Brasília, as(os) delegadas(os) do 10º Congresso Nacional da Psicologia debateram e votaram as diretrizes do Sistema Conselhos para o período de 2020 a 2022. O Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP-SC) marcou presença no Congresso, com a participação de 21 delegadas(os). “A atuação do CRP-SC foi bastante relevante, onde levamos ao campo de discussão, as nossas iniciativas para os demais conselhos. Foi um momento de muita luta, empoderamento, com bastante diálogo pelas pautas da Psicologia brasileira e pela consolidação do Sistema Conselhos”, refletiu Nanci Cecília de Oliveira Veras, delegada do CRP-SC.

As atividades do Congresso foram transmitidas ao vivo e podem ser assistidas aqui:

Acesse o site do 10º CNP.

Sob o tema “O (im)pertinente compromisso social da Psicologia na resistência ao Estado de exceção e nas redes de relações políticas, econômicas, sociais e culturais”, a décima edição do CNP reuniu cerca de 400 pessoas no total e decidiu sobre 303 propostas, formuladas nos 23 Congressos Regionais de Psicologia (Coreps), que contemplam três eixos de trabalho: “Organização democrática e representativa do Sistema Conselhos”; “O diálogo da Psicologia com a sociedade brasileira e suas relações com a democracia e direitos humanos” e “Do Exercício Profissional.”

Na avaliação de Nanci, 10º Congresso foi um exemplo de democracia. “Todas as propostas  foram apreciadas, cumprimos todas as tarefas e ainda fizemos nossa participação política, no sentido de garantir que pessoas de diversos coletivos se manifestassem, tivessem vez e voz.  Segundo ela, as pautas mais debatidas no Congresso foram aquelas reconhecidamente discutidas no dia a dia da profissão. “Pela garantia dos direitos fundamentais, respeito pela singularidade humana, direito das diversas possibilidades de manifestação do viver e da vida e ao enfrentamento deste tensionamentos”, argumentou.

Além da votação das propostas, foram avaliadas outras 27 moções. Após as propostas entrarem no Sistema, será gerado um relatório do Congresso, encaminhado ao Conselho Federal de Psicologia para ser divulgado às(aos) psicólogas(os). “Acho que são muitos desafios da Psicologia, mas todos eles passam pela necessidade de continuar sendo plural. Nós como seres humanos, somos plurais na diversidade humana e nós precisamos nos encontrar dentro dessa pluralidade”, ponderou a delegada e colaboradora do CRP-SC.

O CNP é realizado a cada três anos, com a participação direta e democrática da categoria na construção da Psicologia. São amplos debates com as psicólogas(os) nos Conselhos Regionais, Subsedes ou Seções, depois com os eventos preparatórios, pré-Congressos (Pré-Coreps) e Coreps.  

Saiba como foi o Corep/SC: http://www.crpsc.org.br/noticias/novos-caminhos-para-psicologia-sao-decididos-no-corep-sc

Apresentação das chapas para a próxima gestão

Ao final da plenária, na tarde de domingo, 2, a Comissão Eleitoral do 10º CNP apresentou as chapas relativas para a próxima gestão do Conselho Federal de Psicologia (CFP), realizado em agosto. As cinco chapas anunciadas foram a “Frente em defesa da Psicologia Brasileira”, “Fortalecer a Profissão”, “Renovação da Psicologia”,  “MPA – Movimento dos Psicólogos em Ação” e “Avançar a profissão no Brasil”. De acordo a Comissão Eleitoral, ainda não foi atribuída a numeração das chapas e isso ocorrerá após a homologação de suas inscrições.

De acordo com o conselheiro e delegado do CRP-SC Ematuir Teles de Sousa foi um momento de qualificação do debate e de apresentação das chapas que estão concorrendo democraticamente. “Esse é um marco importante dentro do Sistema Conselhos de Psicologia. É a maior instância de deliberação de propostas do exercício profissional, que delineiam os caminhos que queremos seguir ”, afirmou.

Ele sustenta que é o momento de defender os direitos fundamentais, a autonomia das pessoas. “O 10 CNP foi marcado pela aprovação de diretrizes que convoca a Psicologia brasileira a tomar posição diante das violações de direitos fundamentais que presenciamos no nosso país. Pois não é possível garantirmos direitos fundamentais para todas as pessoas, se não sermos capazes de olhar para a realidade social e produzirmos por meio de nossas práticas, como psicólogas (os) transformações significativas desta realidade”, concluiu.

Fotos


Voltar

Faça seu comentário