Neste novembro azul, o CRP-12 chama atenção para uma significativa parcela da população: mulheres trans, travestis e pessoas não-binárias, que tem o direito à saúde integral, que considere suas especificidades, além do acesso às campanhas de prevenção do câncer de próstata.
A sociedade médica, juntamente com a Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra), recomenda que toda pessoa com próstata deve fazer o procedimento do exame de toque, especialmente após os 45 anos de idade e que faça terapia hormonal regularmente.
De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 2021, cerca de 2% da população brasileira era de pessoas transgêneras ou não binárias. A porcentagem representa mais de 4 milhões de indivíduos, mostrando, com isso, a urgência de políticas de saúde com equidade para este público.
A falta de informação e a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero colaboram para o adoecimento e sofrimento dessa população.