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Conselho Regional de Psicologia Santa Catarina - 12ª Região



Live da Comissão de Psicologia Organizacional e do Trabalho (CPOT) debateu a valorização das(os) psicólogas(os) nas organizações


Live da Comissão de Psicologia Organizacional e do Trabalho (CPOT) debateu a valorização das(os) psicólogas(os) nas organizações
2020-09-14

O CRP-12, através da Comissão de Psicologia Organizacional e do Trabalho (CPOT), promoveu na noite de quinta-feira (10/9) o evento online “Desafios e Oportunidades na Psicologia Organizacional e do Trabalho”, onde as(os) psicólogas (os) convidadas(os) e os 75 participantes do encontro virtual debateram a aproximação com a categoria de psicólogas(os) organizacionais, com orientações atualizadas dos campos de atuação, dentro de uma visão ética- técnico-científica.

Rafael Frasson (CRP: 12/05590) foi o mediador do debate, que contou também com os profissionais Karina Matheus dos Santos Faraco (CRP: 12/11483), Roberto Moraes Cruz (CRP: 12/01418), Geovana Fátima de Oliveira Magalhães (CRP: 12/19789) e Cirleia Bloemer Wessling  (CRP: 12/03156).

O encontro, que contou novamente com tradutores em Libras,  focou na valorização das(os) psicólogas(os) e do trabalho psicológico nas organizações. “Muitas empresas não reconhecem a atuação das psicólogas(os), cujos profissionais atuam em diálogos em todas as esferas”, declarou Frasson na abertura do encontro.

Digno de registro, os elogios ao CRP-12, proferidos pelos convidados participantes – em promover debates que visam o aperfeiçoamento da categoria em Santa Catarina.

O papel da psicologia nos desafios de carreira de profissionais de diversas profissões e setores foi levantado no evento, já que apenas 15% das pessoas sentem-se engajadas no trabalho, segundo dados apresentados por Cirleia Bloemer Wessling .

 Com mais de 30 anos de experiência em transição de carreira e mentoria, Geovana abordou a diferença da atualidade com o mercado de trabalho de décadas atrás, quando as pessoas eram orientadas para um único caminho: a carreira em uma única empresa praticamente em detrimento dos dias atuais, onde o jovem profissional que chega ao mercado de trabalho procura empreender em um trabalho com propósito.

Com isso, a orientação psicológica atual não deve apenas se ater em questões emocionais. “Tem que ter base na realidade, no mercado, estar sempre atual, entender as tendências. Estas orientações servem para pessoas de todas as idades, desde os novatos até os veteranos”, explica Geovana, especialista em administração de recursos humanos pela Universidade de Sorocaba (1994), mestre em psicologia social e do trabalho pela Universidade de Brasília (2006) e pós-graduada em dinâmica dos grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos (2013).

Para o professor e psicólogo Roberto, também experiente, a produção de conhecimento, oriundo da pesquisa de psicólogas(os) e outros profissionais, é a base para a tomada de decisões estratégicas das organizações. “O desafio é fomentar e aplicar as competências da psicologia nas organizações para, posteriormente, promover melhorias e aprendizagem”, completa o doutor em engenharia de produção, pós-doutorado em métodos e diagnóstico e medicina molecular e professor e pesquisador da pós-Graduação em psicologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

O protagonismo da psicologia no RH (recursos humanos) das empresas foi um dos destaques desta primeira live do CRP-12 no mês de setembro. Karina aponta que o espaço da psicologia no RH ainda é pequeno nas empresas, mesmo que a psicologia esteja presente em recrutamento, seleção, avaliação, gestão e transparência.

 A área em que atua, tecnologia da informação, muda rapidamente e é justamente nestas mudanças que a psicologia deve aplicar conhecimento.

Curiosidade, abertura, resiliência, multidisciplinariedade, Excel/ferramentas (estar aberto a usar ferramentas da empresa) a profissional aponta como competências que o psicólogo precisa possuir para trabalhar na área de tecnologia.

Karina aponta que a psicologia no RH é estratégica aos colaboradores – como se diferenciar no mercado e como medir a experiência - e também para a própria companhia. “A empresa precisa enxergar longe e pensar de forma macro”, completa a psicóloga, pós-graduada em administração de empresas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2015) e aluna de um MBA em gestão empresarial e RH pela ENEB (Escuela de Negocios Europea) de Barcelona(Espanha).

Para Cirleia Bloemer Wessling, as empresas precisam reduzir o pragmatismo e estarem abertas a mudanças. A psicologia atua no propósito. “Tão importante quanto o que se produz, é o que ela é”, diz.

 A psicologia trabalha a gestão dos paradigmas para ter foco e desenhar estratégias. “Transformação e autoconhecimento de pessoas alinhado com os valores da empresa”, finaliza a mestra em psicologia das organizações e do trabalho, especialista em metodologias de atendimento (UFSC). Também possui também MBA em gestão empresarial (FGV).

Em breve o encontro estará no canal do CRP-12 no Youtube.


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