O Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP-12) promoveu o evento on-line para debater as possibilidades de atuação em Psicologia jurídica e na segurança pública.
As(os) convidadas(os) foram Mara Fernanda Córdova (CRP - 12/04337), Leticia Scartazzini (CRP - 12/05265), Maria Antonieta Brito Beck (CRP - 12/01296), Natália Troise Neira (CRP 12/20378), Michelle Vecchi (CRP - 12/03941), Roberto Moraes Cruz (CRP - 12/01418) e Synara Sepúlveda Sales (CRP - 20171/12). O conselheiro Pedro Augusto Crocce Carlotto (CRP - 12/11068) foi o mediador.
A live aconteceu no canal do CRP-12 no Youtube na quinta-feira (27/5) e foi realizada pela Comissão Especial de Psicologia, Justiça e Segurança Pública (CEPJUSP).
Mara Fernanda Córdova é mestre em políticas sociais e dinâmicas regionais, especialista em abordagens da violência contra a criança e adolescente e psicodramatista (nível 1) com foco psicoterápico. É psicóloga no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (comarca de Chapecó). Leticia Scartazzini é mestre em psicologia pela UFSC e servidora da Secretaria de Administração Prisional de SC, onde é psicóloga da penitenciária de Florianópolis.
Maria Antonieta Brito Beck atua com psicologia clínica, segurança pública, trânsito e avaliação psicológica. Natália Troise Neira é psicóloga clínica e mestre em Psicologia do trabalho e foi coordenadora do NúPISaúde, núcleo voltado para saúde do policial civil.
Michelle Vecchi é mestranda em Psicologia e psicóloga da Polícia Civil, onde trabalha com saúde do trabalhador e avaliação do porte de arma.
Roberto Moraes Cruz é doutor em engenharia e tem pós-doutorado em métodos e diagnóstico, epidemiologia e medicina molecular. Atualmente é docente e pesquisador do programa de pós-graduação em Psicologia (UFSC).
Synara Sepulveda Sales é mestre em psicologia forense. Na Secretaria de Justiça do Paraná atendeu adolescentes em medida socioeducativa. Antes, trabalhou no CRAS e CREAS de Alagoas.
A Psicologia Jurídica é uma das áreas de conhecimento e de investigação dentro da Psicologia, seja na cidadania, violência ou direitos humanos. A principal função das(os) psicólogas(os) no setor jurídico é o trabalho com questões relativas à saúde mental dos envolvidos em um processo.
A área jurídica e a segurança pública têm relação histórica com a Psicologia. Segundo Dr. Roberto, profissionais da psicologia se dedicam a esta convergência. “Quando falamos na atuação do segurança, ou segurança pública de modo geral, relacionada ao profissional da Psicologia, estamos falando de cuidar de si e cuidar dos outros. Esse cuidar envolve mitigar processos que inibem ou suprimem determinados direitos”, diz.
A atuação da(o) psicóloga(o) no sistema prisional tem como objetivo garantir os direitos humanos, como previsto na lei do Código Penal, artigo cinco, onde os condenados são classificados segundo seus antecedentes e individualidades. Psiquiatras, chefes de serviços, assistente social e psicólogas (os) formam o quadro para tratar do tema quando há pena de perda de liberdade.
O evento pode ser conferido no canal do YouTube do CRP-12: https://www.youtube.com/watch?v=61zZsxAocQo&t=13s