No último dia 26 de agosto, o XI Plenário do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina 12ª Região (CRP-12) organizou o Seminário Psicologia e Políticas Públicas: articulações para garantia de práticas antimanicomiais. O evento gratuito, em alusão ao Dia da Psicóloga, ocorreu durante todo o dia de sábado, na cidade de Florianópolis e contou com cerca de 70 participantes entre estudantes e profissionais da Psicologia. A íntegra já está disponível no canal do YouTube do CRP-12, neste link:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLJGtQ6vs9gpcMraRdkcOUAin9TkGDH0zB
A conselheira do CRP-12, Paula Helena Lopes, abriu o evento afirmando o compromisso do Seminário de aproximar os profissionais, estudantes e durante o evento, 17 palestrantes discutiram entre as 5 mesas com temáticas que partiam desde um resgate histórico da luta antimanicomial até uma política de drogas antimanicomial.
A mestra em História pela UFSC, Ana Terra de Leon iniciou o debate na primeira mesa, que tinha como temática “Resgate do histórico da luta antimanicomial e desafios atuais” sendo seguida pelo coordenador pedagógico do Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC Câmpus Joinville, Raphael Travia, e por fim, a psicóloga, docente no curso de Psicologia e no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da UNESC, Dipaula Minotto da Silva.
Ainda durante a manhã, Gelson Panisson, psicólogo e mestre em Psicologia pela UFSC iniciou a segunda mesa do Seminário, que discutia a atuação do SUAS na luta antimanicomial. O debate foi seguido pela psicóloga, Joice Pacheco, pela membra do Movimento Nacional em Defesa da População em Situação de Rua de SC, Aline Silva de Salles e André Schafer, também coordenador do movimento.
Tarde
A programação da tarde começou com a Sarau organizado pelos participantes da Associação Alegre Mente, uma das apoiadoras do evento. Zvi Lucas de Farias, convidou a plateia para ler poemas e interagir com o público.
Já a terceira mesa, tinha como tema a Lei 13.935, que dispõe da presença de Psicólogas e assistentes sociais na rede pública de ensino. As psicólogas, Apoliana Regina Groff, Simone Souza Vieira e Aliciene Fusca Machado Cordeiro e também pesquisadoras da área da educação, trouxeram como a Psicologia pode interferir nas escolas e o enfrentamento à patologização e medicalização das infâncias.
A Mesa “Práticas antimanicomiais no contexto da saúde” foi a quarta realizada no dia e a psicóloga e professora universitária, Adriana Lobo Müller, iniciou ao debate, acompanhada pelo conselheiro do CRP-12, Tiago Luiz Pereira e do agente da Guarda Municipal de Florianópolis (GMF), Adriano João de Melo, também estudante de Psicologia, que trouxe a experiência realizada no do Gabinete de Desenvolvimento Humano da GMF.
Para encerrar o evento, a última mesa trouxe “A luta por uma política de drogas não manicomial” a técnica de enfermagem, Zelize Schenekemberg, a conselheira estadual de Saúde, Carla de Oliveira, e os psicólogos, Altieres Edemar Frei e Gilsenei Tavares, levantaram o debate sobre redução de danos e proibicionismo.
